Cláudia foi baleada no abdome e foi socorrida pelos médicos do posto (Foto: Jadson Marques/R7)
Morreu, por volta das 3h desta quarta-feira (5), a mulher usada como escudo pelo bandido que invadiu na tarde de terça-feira (4) o PAM (Posto de Atendimento Médico) em Coelho Neto, na zona norte do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde nesta manhã.
Cláudia Lago de Souza, de 33 anos, levou um tiro que entrou pela barriga e saiu pela nádega, perfurando e obstruindo o intestino, o reto e o baço. Ela chegou a ser encaminhada para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, zona norte, mas não resistiu.
Cláudia Lago de Souza, de 33 anos, levou um tiro que entrou pela barriga e saiu pela nádega, perfurando e obstruindo o intestino, o reto e o baço. Ela chegou a ser encaminhada para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, zona norte, mas não resistiu.
De acordo com a secretaria, a mulher chegou a passar por cirurgia, mas seu estado de saúde era muito grave. De acordo com a coordenação do PAM, o filho de Cláudia, de dez anos e que estava com ela na unidade para uma consulta médica, receberá atendimento psicológico.
Perseguição e sequestro
A perseguição ao bandido começou quando ele e um comparsa despertaram suspeita de policiais na avenida Automóvel Clube. A dupla, que estava em um Gol, fugiu em direção ao PAM. Eles invadiram a unidade e atiraram contra os policiais, fazendo Cláudia refém. Ela foi baleada e socorrida pelos médicos do posto.
Houve cerco policial ao PAM e um suspeito foi atingido e morreu. Outro homem conseguiu fugir e abordou um ônibus de turismo que transportava 40 crianças de uma escola particular para um passeio. Ele obrigou o motorista a dirigir até o morro da Pedreira, em Costa Barros, zona norte, onde desceu do coletivo e fugiu. Os professores conseguiram despistar as crianças, que nada perceberam, como explicou o comandante do patrulhamento de área, coronel Rogério Leite.
— O marginal, ao fugir para o PAM, usou uma senhora como escudo. Houve tiroteio e ela foi baleada. Esse criminoso [o que sobreviveu] entrou no ônibus com crianças de 10 a 12 anos e obrigou que o motorista o levasse até a comunidade. As crianças, segundo o motorista, não perceberam a situação, apenas as professoras.
A unidade de Coelho Neto, localizada no número 355 da rua Ouseley, só deve ser reaberta na quinta-feira (6), de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde. As consultas agendadas serão remarcadas por telefone.
Fonte: R7
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