Operação da PM em
Paraisópolis não tem data para terminar (Foto: Luiz Claudio
Barbosa/FuturaPress/Estadão Conteúdo)
A inteligência da Polícia Militar de São Paulo já
identificou 169 suspeitos de envolvimento em ataques a policiais militares
neste ano. De acordo com o comandante-geral da PM, coronel Roberval França, 129
foram presos, 20 morreram em confronto e 20 estão foragidos.
O coronel afirmou que desde o começo do ano, 86 policiais militares foram mortos, sendo que 37 com características de execução. As outras mortes têm ligação com roubos, brigas e crimes passionais.
O coronel afirmou que desde o começo do ano, 86 policiais militares foram mortos, sendo que 37 com características de execução. As outras mortes têm ligação com roubos, brigas e crimes passionais.
Apesar da onda de violência e o aumento no número de homicídios em São Paulo, França afirma que foram feitos apenas seis registros por policiais que se sentiram ameaçados de morte.
De acordo com ele, ainda não é possível identificar os motivos que levariam aos ataques. Primeiro, diz o comandante, é necessário chegar aos autores para que seja feita uma investigação que determine as causas.
Nas últimas 24 horas houve cinco confrontos entre polícia e criminosos em São Paulo. De acordo com França, três suspeitos foram mortos, dois ficaram feridos e foram presos e um está foragido. Nenhum policial foi morto ou ficou ferido.
Operações
Além da Operação Saturação que acontece em
Paraisópolis, França informou que a inteligência da PM está levantando as
cidade ou as regiões que estão com incidência de crimes acima da média
histórica para implantar operações.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que a operação em Paraisópolis tem dado "bons resultados" e reafirmou que não há data para o fim dessa operação.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que a operação em Paraisópolis tem dado "bons resultados" e reafirmou que não há data para o fim dessa operação.
Fonte: R7
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