Apesar dos riscos à saúde e ao meio ambiente, a
Prefeitura de Santana do Cariri jogou no lixão daquela cidade, uma considerável
quantidade de medicamentos possivelmente vencidos no lixo comum, deixando
revoltada a população do município com o descaso da Secretaria Municipal de
Saúde.
Os medicamentos contêm substâncias químicas que podem
contaminar o solo e a água, mas mesmo assim, até hoje
a administração não providenciou a criação de pontos para coleta dos
remédios vencidos para que sejam encaminhados para o descarte adequado.
Além de desobedecer à lei, o descarte perigoso de
medicamentos representa também desperdício de dinheiro público. O
fato precisa ser investigado pelo Ministério Público para identificar se houve
má fé na aquisição de grande quantidade de medicamentos para beneficiar
fornecedores ou má gestão.
Vários tipos de Remédios que deveriam ser distribuídos a
população santanense gratuitamente antes de vencer foram parar no lixão.
Remédios em desuso devem ser levados às farmácias, para
que recebam a destinação adequada. Resíduos químicos, dentre os quais, os
medicamentos, não podem ir parar no lixo comum. Entre outros mais um agravante,
seringas novas e usadas.
Remédios, quando descartados de forma incorreta
prejudicam solo, água, fauna, flora e a própria saúde humana, já que tem em sua
formulação substância de difícil decomposição, que podem contaminar recursos
hídricos e alterar o desenvolvimento de plantas e animais.
Precisam ter a destinação correta para evitar a
contaminação do meio ambiente, conforme determinam a Lei 12.305/2010 e o
Decreto 7.404/2010.
Os especialistas nesse assunto, explicam que qualquer
medicamento pode provocar reações adversas, por exemplo, intoxicação. Nos casos
mais graves, pode levar à morte. Costumamos dizer que a diferença entre o
medicamento e o veneno é a dosagem, daí a importância do descarte
adequado dos remédios.
O mais
impressionante neste caso é que no Hospital Municipal Senhora Santana, os
pacientes faziam as consultas e não recebiam o remédio, eram internados e
tinham que comprar o remédio nas farmácias da cidade, porque no
hospital não tinha e agora são descartados no lixo.
Fonte: Iguatu.Net
0 comentários:
Postar um comentário