O governo está estudando
possibilidades para que a população não fique frustrada, garantindo a redução
no custo da energia (Foto: Daniel Roman)
A presidente Dilma Rousseff enfatizou ontem que
reduzir a conta de luz no País é uma decisão da qual ela não recuará e
sinalizou que está disposta a bancar a redução de 20,2% da tarifa, anunciada em
setembro. Segundo ela, a diminuição do custo de produção no Brasil passa também
pela redução das tarifas de energia elétrica. "Vamos realizar uma das
ações mais importantes para reduzir o custo de produção do Brasil, a redução
das tarifas de energia elétrica", disse a presidente, sob muitos aplausos,
em discurso na abertura do 7º Encontro Nacional da Indústria (Enai), em
Brasília.
"Reduzir o preço da energia é uma decisão da qual o governo federal não recuará,
apesar de lamentar a imensa insensibilidade daqueles que não reconhecem a
importância disso para garantir que o nosso País cresça de maneira
sustentável", enfatizou a presidente, que falou mais de uma vez em seu
discurso sobre a "insensibilidade de outros" para colaborar com a
superação desse desafio, que é baixar a conta de energia para a indústria e
para a população.
Compromisso
"Somos a favor da redução dos custos de energia, e
faremos isso porque é importante para o País". A presidente Dilma garantiu
para o público de empresários presentes no evento:
"reitero meu compromisso de buscar, no início de 2013, reduzir as tarifas
de energia".
Ela mencionou que a meta é de uma redução de 20,2%. "Redução do preço da energia é tão importante quanto a da taxa de juros", disse.
Mantega reforça
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que ainda
não há uma solução para garantir a redução de 20,2% no custo da energia
elétrica a partir de 2013. Segundo ele, o governo está estudando as
possibilidades para garantir que a população não fique frustrada. Mantega se
disse surpreso com a decisão das empresas de São Paulo, Minas Gerais e Santa
Catarina, que desistiram da renovação de alguns contratos. Segundo o
ministro, a surpresa se deve ao fato de que são esses estados os que mais vão
se beneficiar da medida porque a população terá maior poder aquisitivo e haverá
redução de custos para as empresas.
Falta de colaboração
"Estamos surpresos com a falta de colaboração desses estados. Essa postura não corresponde com a atitude que governo federal tem tido com esses estados", afirmou o ministro, lembrando que o governo tem liberado mais espaço fiscal para que os governadores possam contratar financiamento e oferecido linhas de crédito do Banco nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Nas costas do governo
"Claro que a desistência deles nos coloca um problema para resolver de modo a não frustrarmos a expectativa da população. Vamos trabalhar para não frustrar a população, que conta com a redução do custo da energia no ano que vem, mas gostaríamos de contar com a colaboração dos Estados", afirmou Mantega. O ministro reforçou que não tem uma definição de como viabilizar a redução da conta de luz em torno de 20% porque o Tesouro e o governo federal já estão dando uma grande contribuição. "Não pode ficar tudo nas costas do governo federal". Segundo ele, o governo tem limites para fazer essa redução de tributos sobre a energia. "Teria sido muito melhor se as empresas de São Paulo e Minas tivessem aceitado e, assim, já estariam assegurados os 20% de redução. Mas, por enquanto, se não me engano, são em torno de 17%", disse.
Fonte: Diário do Nordeste
Compromisso
Ela mencionou que a meta é de uma redução de 20,2%. "Redução do preço da energia é tão importante quanto a da taxa de juros", disse.
Mantega reforça
Falta de colaboração
"Estamos surpresos com a falta de colaboração desses estados. Essa postura não corresponde com a atitude que governo federal tem tido com esses estados", afirmou o ministro, lembrando que o governo tem liberado mais espaço fiscal para que os governadores possam contratar financiamento e oferecido linhas de crédito do Banco nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Nas costas do governo
"Claro que a desistência deles nos coloca um problema para resolver de modo a não frustrarmos a expectativa da população. Vamos trabalhar para não frustrar a população, que conta com a redução do custo da energia no ano que vem, mas gostaríamos de contar com a colaboração dos Estados", afirmou Mantega. O ministro reforçou que não tem uma definição de como viabilizar a redução da conta de luz em torno de 20% porque o Tesouro e o governo federal já estão dando uma grande contribuição. "Não pode ficar tudo nas costas do governo federal". Segundo ele, o governo tem limites para fazer essa redução de tributos sobre a energia. "Teria sido muito melhor se as empresas de São Paulo e Minas tivessem aceitado e, assim, já estariam assegurados os 20% de redução. Mas, por enquanto, se não me engano, são em torno de 17%", disse.
Fonte: Diário do Nordeste
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