domingo, 16 de setembro de 2012

Médica do Hospital Getúlio Vargas é assassinada a tiros após sair do plantão na Penha

Segundo morador, bandido disparou pelo menos quatro vezes no vidro do carro, atingindo Sônia Maria no pescoço (Foto: Celso Oliveira/R7)
Logo após sair do plantão no HGV (Hospital Estadual Getúlio Vargas), na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, a médica pediatra Sônia Maria Santanna Stender, de 61 anos, foi assassinada dentro de seu carro, por volta das 6h30 deste domingo. O crime foi na rua Conde de Agrolongo, em frente ao número 1.286. Nada teria sido roubado, já que o Spacefox da vítima estava trancado quando policiais do Batalhão de Olaria (16º BPM) chegaram.

A ação dos bandidos pode ter sido gravada: a 50 metros do local, na esquina com rua Nicarágua, há uma câmera de monitoramento. Segundo testemunhas, o assassino estava em um carro branco, de modelo não identificado, que saiu em alta velocidade em direção à Avenida Brasil.

Assim que entrou na Conde de Agrolongo, a médica, que ainda estava usando seu jaleco branco de trabalho, teria sido fechada pelo veículo, quase em frente à Escola Municipal Conde de Agrolongo. Um homem que estava no banco do carona desceu e parou em frente à janela lateral da motorista. Testemunhas relataram aos PMs que ele teria dito algo para a médica, que não abriu a janela, e logo em seguida atirou. Pelo menos três cápsulas de pistola foram encontradas na calçada.

Moradores acordaram assustados com os disparos. Um deles, que estava saindo de casa e pediu para não ter o nome divulgado, disse que viu o momento em que o assassino atirou na janela do Spacefox.

— Foi uma coisa horrível. Ele deu quatro tiros, correu pro carro e saiu em disparada. Minha mulher ficou em pânico dentro de casa.

Como havia a suspeita de que Stender ainda pudesse estar viva, bombeiros acionados pelos PMs quebraram o vidro traseiro direito, pois todas as portas do veículo estavam trancadas. Um capitão médico checou a vítima e constatou que não havia sinais vitais. Um policial militar disse que, possivelmente, ela foi baleada ao fazer algum movimento para abrir o carro. Antes de ser atingida, a médica ainda desligou o motor.

Um policial que trabalha no hospital lamentou a morte da colega.

— Meus Deus! Antes de ir embora ela ainda passou aqui no setor e tomou café com a gente.

Uma equipe da DH (Divisão de Homicídios) chegou por volta das 9h. Um perito informou que ela levou três tiros, mas não quis dizer em qual região do corpo. Aparentemente, ela teria sido atingida no pescoço. Um delegado também examinou o local do crime mas não quis falar. Por volta de 9h30, um homem que seria parente da vítima chegou mas também não quis dar entrevista.

Fonte: R7 

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