Foto divulgada pela imprensa russa mostra parede onde a frase "Free Pussy Riot" (libertem Pussy Riot, em tradução livre) teria sido escrita usando sangue de duas mulheres assassinadas (Foto: Reprodução / RIA Novosti)
Uma idosa de 76 anos e sua filha de 38 foram assassinadas a punhaladas na cidade de Kazan. Para espanto da polícia, o autor do crime ainda usou o sangue das vítimas para escrever a frase "Free Pussy Riot" - libertem Pussy Riot, em tradução livre - no muro da casa invadida, em alusão ao caso envolvendo o grupo Pussy Riot. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (31) pelo Comitê de Instrução (CI), que explicou que as vítimas moravam juntas e pareciam ser uma família de bem.
O advogado de uma das integrantes do grupo punk Pussy Riot condenadas a dois anos de prisão por "vandalismo motivado por ódio religioso", disse esperar que o suspeito seja encontrado o mais breve possível. "Lamento que degenerados usem o nome do grupo Pussy Riot desta maneira. Não há dúvida de que se trata de uma provocação", disse Nikolai Polozov.
Entenda o caso
No dia 21 de fevereiro, cinco integrantes do Pussy Riot, todas encapuzadas, invadiram uma área restrita do principal templo ortodoxo russo, tiraram as roupas e começaram a fazer o que chamaram de "oração punk", ou seja, a tocar guitarra e gritar palavras de ordem contra o presidente Vladimir Putin.
Duas integrantes conseguiram fugir sem serem identificadas. As outras três, Nadezhda Tolokonnikova, Yekaterina Samutsevich e María Aliojina estão, estão presas desde março.
Nesta quinta-feira o CI divulgou o crime bárbaro envolvendo o nome do grupo punk Pussy Riot.
Fonte: Hoje em Dia
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