sábado, 15 de dezembro de 2012

Uso de bloqueador de celular é impossível de ser implementado em agências


Representantes do Banco do Brasil e Bradesco estiveram presentes no debate e afirmaram que algumas medidas estão sendo cumpridas, mas a execução de outras se tornam impossíveis (Foto: Divulgação/AL)

Em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE), o Estatuto da Segurança Bancária (ESB) e a forma como pode ser aplicada em Fortaleza foram discutidos nesta sexta-feira (14).

Representantes do Banco do Brasil e Bradesco estiveram presentes no debate e afirmaram que algumas medidas estão sendo cumpridas, mas a execução de outras se tornam impossíveis.

Segundo o gerente jurídico regional  do Banco do Brasil, Severino Barreto Filho, o bloqueador de celular , previsto no ESB, é impossível de ser implementado. Esta condição só é válida para os presídios segundo permissão da Anatel. "Colocamos cartazes informando que é proibido o uso do celular dentro da agência, que é o que nos compete", esclareceu o gerente.

O Estatuto
O Estatuto visa a execução de algumas medidas de seguranças para agências bancárias da Capital. Também penaliza aquelas que não cumprem o que é estabelecido.

Segundo o ESB, é proibida a entrada de pessoas com capacetes ou acessórios que deixem de identificar a pessoa no interior das agências. Além disso, também proibe o uso de aparelhos celulares e obriga a utilização de portas giratórias de segurança e biombos nos caixas.

Para o vereador petista Acrísio Sena, as agências que cumprem o que é acordado conseguem reduzir as ações criminosas. “São investimentos como esses que estão garantindo a vida das pessoas dentro das agências. Aqueles que não tomaram as medidas necessárias continuam tendo problemas com a segurança, muitas vezes com seus funcionários sendo vítimas fatais desses crimes”, afirmou o vereador.

Fonte: Diário do Nordeste 

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